sexta-feira, 28 de maio de 2010

O professor no ambiente informatizado construcionista

Na abordagem construcionista cabe ao professor promover a aprendizagem do aluno para que este possa construir o conhecimento dentro de um ambiente que o desafie e o motive para a exploração, a reflexão, a depuração de idéias e descobertas. Antes de propor um plano que deverá ser resultado de um trabalho cooperativo dos que estão envolvidos na aprendizagem, o professor precisa conhecer as potencialidades de seus alunos e suas experiências anteriores. Além disso, o professor cria situações para usar o microcomputador como instrumento de cultura, para propiciar o pensar-com e o pensar-sobre-o-pensar e identificar o nível de desenvolvimento do aluno e seu estilo de pensar.
Ao mesmo tempo, o educador é um eterno aprendiz, que realiza uma "leitura" e uma reflexão sobre sua própria prática. O professor procura constantemente depurar a sua prática, o seu conhecimento. Sua atitude transforma-se em um modelo para o educando, uma vez que "vivencia e compartilha com os alunos a metodologia que está preconizando"(Valente, 1994:19)
Assim, o professor mediador procura reconhecer o momento propício de intervir para "promover o pensamento do sujeito e engajar-se com ele na implementação de seus projetos, compartilhando problemas, sem apontar soluções; respeitando os estilos de pensamento e interesses individuais; estimulando a formalização do processo empregado; ajudando assim o sujeito a entender, analizar, testar e corrigir os erros.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

PROFESSOR X TECNOLOGIA

li esse texto em um dos blogs de Sobradinho e tive que compartilha-lo neste nosso blog! achei muito interessante.

Vivemos no mundo em que a tecnologia tornou-se um fator essencial para a nossa vida, já não conseguimos nos imaginar sem um aparelhinho para nos controlar, seja o relógio, o celular, o vídeo o ipod, e assim por diante.

Na educação, isso não é diferente. È computador, data show, lousa magnética, notebook em sala de aula e outras coisas mais. Diante disso um ator essencial do processo de ensino aprendizagem, que é o professor foi para a berlinda, e a todo momento se ouve, se lê, se fala impulsivamente, de que se o professor não se modernizar não poderá acompanhar o desenvolvimento tecnológico. Professores excelentes, que contribuíram na formação de vários profissionais, de repente porque não usam um computador ou qualquer tecnologia moderna, pouco importa se porque não gostam, ou não sentem necessidade de utilizar, são marginalizados, às vezes até ridicularizados diante de seus colegas, por não optarem por essa nova forma ou essa nova maneira de ver a aprendizagem.

Eu me pergunto, porque isso agora?. Exatamente no momento em que se fala tanto de ética, de respeito aos direitos individuais e coletivos da pessoa humana?

Por outro lado, os avanços tecnológicos são tão rápidos que é impossível, mensurar se os resultados para o processo de ensino aprendizagem estão alcançando o que preconiza a Lei que rege a educação nacional quando diz: o ensino terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (LEI 9394/96 Art.32).
Revistas especializadas em educação são categóricas ao afirmar que o momento necessita de um novo professor, um professor que saiba lidar com as novas tecnologias, por que um novo aluno surgiu para transformar a educação, um aluno que já nasce lidando com a tecnologia. E ai, onde fica a experiência, os anos de estudos deste profissional, o conhecimento acumulado ao longo dos anos, tudo isso foi de água a baixo, apenas porque não sabe ou não quer lidar com aparatos da modernidade.

Precisamos evoluir, acompanhar o desenvolvimento tecnológico, mas não podemos de forma alguma, jogar todas as fichas de um só vez, numa coisa que ainda não faz parte de pelo menos um quantidade expressiva da população. Há coisas mais urgentes. E nada pode sobrepor o respeito à dignidade humana.

Diante disso, convido-lhes a pensar um pouco. Quantas crianças em idade escolar têm acesso à internet no Brasil? Quantas escolas estão habilitadas a receberem computadores? Estão às escolas munidas de bibliotecas, salas de aulas, espaço físico para a criança se desenvolver suas habilidades físicas? Quantos professores recebem a atenção devida a sua profissão, tendo acesso à qualificação em serviço, local adequado para preparar suas aulas, apoio dos gestores às suas iniciativas? Quantos profissionais da educação recebem apoio, moral, psicológico, jurídico e até social, por parte dos órgãos competentes? Quantos professores recebem os cumprimentos por parte dos pais, alunos ou colegas no dia dedicado a ele ou final das atividades letivas?

Professor, não deve ser reverenciado porque os profissionais um dia, receberam dele alguma instrução, nem é o único culpado pelo fracasso do aluno. Seja ele um preceptor, esteja em sua cátedra ou mediador, sempre contribui, assim como outros profissionais para construção de um mundo melhor.

terça-feira, 25 de maio de 2010

A VOLTA DO VELHO PROFESSOR

A VOLTA DO VELHO PROFESSOR
Em pleno século XX, um grande professor do século passado voltou à Terra e, chegando à sua cidade, ficou abismado com o que viu: as casas altíssimas, as ruas pretas, passando umas sobre as outras, com uma infinidade de máquinas andando em alta velocidade; o povo falava muitas palavras que o professor não conhecia (poluição, avião, rádio, metrô, televisão...); os cabelos de umas pessoas pareciam com os do tempo das cavernas... e as roupas deixavam o professor ruborizado.
Muito surpreso e preocupado com a mudança, o professor visitou a cidade inteira e cada vez compreendia menos o que estava acontecendo. Na igreja, levou susto com o padre, que não mais rezava em latim, com o órgão mudo e com um grupo de cabeludos tocando uma música estranha. Visitando algumas famílias, espantou-se com o ritual depois do jantar: todos se reuniam durante horas para adorar um aparelho que mostrava imagens e emitia sons. O professor ficou impressionado com a capacidade de concentração de todos: ninguém falava uma palavra diante do aparelho.
Cada vez mais desanimado, foi visitar a escola — e, finalmente, sentiu um grande alívio, reencontrando a paz. Ali, tudo continuava da mesma forma como ele havia deixado: as carteiras uma atrás da outra, o professor falando, falando... e os alunos escutando, escutando, escutando...



Achei esta história interessante para refletirmos sobre o papel da escola e as mudanças na sociedade.
CARINE VIRAGO

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A sociedade digitalizada

O desenvolvimento acelerado das TIC (incluindo a realidade virtual, cuja efeitos sobre a percepção mal podemos imaginar) deve-se essencialmente a três fenômenos de ordem técnica, que tendem a modificar o próprio estatuto social da informação, suas funções nas sociedades contempôranes e as condições de seu impacto nos modos de vida. São eles: a miniaturização, a digitalizaação e o surgimento e fantástica difusão das redes telemáticas.
Na chamada revolução tecnológica, porém, a grande ausente é justamente a informação nova e relevante. As TIC avançaram mais rapidamente do que a própria informação. Mas o que são finalmente estas TIC de que tanto se fala? Podemos dizer, em primeira aproximação, que as TIC são o resultado da fusão de três grandes vertentes técnicas: a informática, as telecomunicações e as mídias eletrônicas. As possibilidades são infinitas e inexploradas, e vão desde as "casas ou automóveis inteligentes" até os andróides reais e virtuais para finalidades diversas. Para compreender o impacto dessas tecnologias na sociedade é preciso valorizar o mundo real dos sujeitos, considerá-los como protagonistas de sua história e não como receptores de mensagens e consumidores de produtos culturais. É preciso retomar a velha fórmula: abandonar o conceito "do que a televisão faz às crianças" e substituí-los pelo conceito " do que as crianças fazem com a televisão" (SCHRAMM, 1965;PINTO, 1998). Neste sentido, é justo dizer que estas tecnologias trouxeram resultados significantes. Elas nos ajudam a compreender uma realidades nova e complexa, como uma força extrema ao sujeito.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mafalda e a interação


Temos discutido muito o processo de interação. Que tal refletirmos um pouco sobre a falta dela e suas consequências no processo educativo?

Essa tira da Mafalda ilustra bem o que acontece quando, enquanto educadores, agimos de forma transmissionista, impedindo nosso aluno de fazer descobertas, interagir e construir o conhecimento.
Adoro a Mafalda...


Carine Virago

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Interação mediada por computador (vídeo)

Pesquisando vídeos no you tube, sempre acabamos encontrando algo interessante e, como o assunto de nossa disciplina é a "Interação Mediada por Computador", nada mais adequado do que tratar isso com um olhar diferente, animado.
     Este vídeo que encontrei aborda a tese de Alex Primo,com uma visão bem atual...

É um pouco extenso, cerca de 5min, mas se tiverem tempo,vale apena conferir...

BLOGS -Troca entre pares

Em busca por algo interessante deparei-me com este trabalho que gostaria de compartilhar com o grupo.

DIÁRIOS DA PRÁTICA DOCENTE EM BLOGS: ASPECTOS DA REFLEXÃO ENTRE PROFESSORES
A reflexão partilhada sobre a prática docente em diários eletrônicos (blogs) foi objeto de pesquisa, buscando identificar formas de ocorrência, implicações com a web e com práticas docentes. A investigação qualitativa analisou blogs mantidos por professores,com dados coletados por observação participante, entrevistas por meio eletrônico e análise dos ambientes, visando capturar suas singularidades. Abordou-se os diários na perspectiva de que, no exercício da escrita e do registro, atuam como guia para investigação sobre problemas e concepções docentes na transformação da prática. Notou-se que os blogs não se constituem apenas como aparato técnico, mas como fenômeno social, em um processo criativo cheio de singularidades. Os professores demonstraram articular-se em grupos, colaborando na busca de soluções conjuntas, formando redes rumo à aprendizagem cooperativa e à inteligência coletiva. Todos os elementos indicados apontam que existem inquietações entre alguns professores, que os levam a procurar no ciberespaço ambientes para refletir com seus pares e buscar alternativas para construir novas educações.
Palavras-chave: reflexão docente; formação de professores; TIC; blogs; cibercultura.
Adriane Lizbehd Halmann – UFBA
Maria Helena Bonilla – UFBA
Agência Financiadora: CAPES

Trabalho na íntegra encontra-se no site da ANPEd- Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Educação;
http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/arquivos/trabalhos/GT16-5866--Res.pdf

Internet e Educação

AUTONOMIA DO COMPUTADOR?


Nicolas Negroponte em Vida Digital(1995) fala da necessidade que se faz cada vez mais em atribuir autonomia ao computador, justificando que é enfadonho ter que usar teclas, digitar, usar mouses, ou seja a ação do usuário deveria ser delegada ao computador de uma maneira que este pudesse reconhecer seu "dono" assim que estivesse cara -a-cara, que pudesse compreender suas multiplas expressoes faciais , que pudesse compreender a fala sem que fosse preciso soletrar como se falasse para um turista estrangeiro..que percebe a sua presença ao entrar no quarto por exemplo, que ouvisse suas palavras, enfim que houvesse uma interação humano-maquina pela interatividade em que a voz, as expressoes do corpo humano , o todo deste corpo entrasse em contato com a maquina e a partir dai se formar uma relação similar humano-humano, em que a máquina possui inteligência para reconhecer a expressão humana, como um cão reconhece seu dono.
"o desafio para a proxima década não é apenas oferecer as pessoas telas maiores, melhor qualidade de som e um painel gráfico de comando mais facil de usar. É fazer computadores que conheçam o usuário, aprendam quais são suas necessidades e entendam linguagens verbais e não verbais. Um computador deveria saberdistinguir "kissinger" de "kissing her"não por ser capaz de indentificar a pequena diferença acústica, mas por compreender o sentido. Isso seria uma interface bem projetada. "(pg 92)

Até onde eu li, o autor não fala sobre conceito de interatidade e interação, parecendo que tudo está no mesmo 'saco" mas ele aponta sobre a facilidade de uso para haver a troca de informações, as conversas entre pessoas e máquinas , entre pessoas e entre máquinas. A utilidade das máquinas deve ter " o reconhecimento e a compreensão do diálogo num ambiente altamente interativo e personalizado"(pg134)

NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. SP: Companhias das Letras, 1995.
imagem juniorthehacker.blogspot.com/2010

tomo a liberdade de colar aqui os questionamentos postos no f[orum pela professora Giliane Bernardi para que possamos abranger mais algumas questoes no ambito da disciplina Interacao mediada pelo Computador.

até onde a máquina pode "interagir"? Até onde nós podemos chegar desenvolvendo softwares que maximizem essa sensação de interação da máquina com o homem? Questões como Computação Afetiva, Inteligência Artificial, Agentes Pedagógicos, Tutores Inteligentes de Software... Estamos conseguindo fazer a máquina "interagir"?



postado por Elenise Xisto

terça-feira, 18 de maio de 2010

Boas vindas!

Pessoal,
Gostaria de parabenizá-los pelas excelentes participações!
Queremos a visita e a participação de todos em todos os Blogs tecendo uma grande rede de comunicação, articulando idéias e produzindo juntos conhecimento.
Boas vindas a todos a essa belíssima tecnologia.
Abraços,
Tutor Marcelo

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Colaboração,Cooperação e Aprendizagem

Comunidade virtual permite uma interação entre os seus diversos elementos de forma a oferecer apoio ou trabalhar conjuntamente em um determinado objetivo. Sendo que esta comunidade poderá incorporar elementos de todas as áreas e locais, admitindo uma correta orientação, compreendedo que resultados mais aprofundados poderão ser obtidos. Segundo Rheingold (1996:p, 20), um dos primeiros autores a efetivamente utilizar o termo "comunidade virtual” define-a como:
"As comunidades virtuais são agregados sociais que surgem da Rede [Internet], quando uma quantidade suficiente de gente leva adiante essas discussões públicas durante um tempo suficiente, com suficientes sentimento humanos, para formar redes de relações pessoais no espaço cibernético [ciberespaço]." [3]
O conhecimento pode ser encarado como o principal ativo que um indivíduo possui. Com o aparecimento de comunidades a explorarem e trocarem os seus conhecimentos mais facilmente qualquer indivíduo poderá aprender novas temáticas.
Claro que através de instituições de ensino esta característica é largamente oferecida. No entanto é de extrema importância o diálogo entre os intervenientes de forma a compreender os diversos pontos de vista permitindo assim aprofundar e preparar todas as vertentes das matérias em análise.
Através das comunidades virtuais, e tendo em conta a riqueza de análise de cada cultura, mais facilmente quem investiga poderá receber ensinamentos não influenciados pelo local onde faz o seu estudo assim como diferentes forma de analisar a questão.
Uma outra questão que julgamos ser importante no dia-a-dia passa pela constante contribuição em todos as decisões que tomamos. Em qualquer assunto onde tenhamos uma dúvida facilmente obtemos respostas. Note-se que estas respostas não serão influenciadas concedendo uma maior capacidade de sustentação das decisões tomadas.
Postado por Daiani

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Comunicação virtual

Após assistir à apresentação em vídeo de Alex Primo, conclui-se que a interação mediada por computador amplia espaços para debates, pois possibilita a conversação “entre” sujeitos de forma não presencial, que trocam informações, cruzam dados e debatem opiniões gerando novos conflitos que através da auto criação resulta em alteração cognitiva. Mas para tanto, deve-se levar em conta o objetivo pelo qual interagimos com as máquinas, pois estas são ferramentas que nos permitem acessar uma série de conteúdos existentes e dialogar com várias pessoas, porém o diferencial será o que fazemos e como transformamos estas informações, se estas são capazes de despertar novas idéias ou simplesmente armazenar os conhecimentos transmitidos, tornando-se apenas uma relação entre usuário e a máquina, como aponta Bairon (1995, p.16), ou possibilita modificações recíprocas dos interagentes durante o processo, conforme o artigo de Alex Primo (2005).

Quais estratégias devem ser adotadas para se conseguir uma melhor interação e colaboração entre os participantes, através de ambientes ou ferramentas computacionais (síncronas e assíncronas), de forma a potencializar a construção do conhecimento?

É uma questão muito petinente que devemos levar em consideração em se tratando de uma ampliação constante em cursos EaD, dessa forma, para responder essa questão, o texto "Comunidades virtuais: construindo o conhecimento através da interação", de autoria de Rute Vera Maria Favero e Liane Margarida Rockenbach Tarouco é bastante esclarecedor.



     Pensando em interações dentro de ambientes virtuais, poderíamos citar os fóruns, e-mail, os própios blogs, portfólios, diários, chats, enfim, diversas ferramentas assíncronas e síncronas que podem proporcionar interação. Entretanto, esses recursos não garantem a geração de conhecimento.
      Para existir conhecimento, aprendizagens, é preciso que essa interação realmente seja uma "ação entre", conforme Primo* (2007) coloca em seu livro. Dessa forma, para haver interação, é preciso incentivar o aluno a participar, apenas dessa forma, o aprendizado poderá ocorrer.
      Assim, é possível gerar conhecimento dentro de AVA (ambientes virtuais de aprendizagem) a partir de interações mantidas entre autores, e essas interações, devem gerar diálogo para assim, se tornar um ato de ensino aprendizagem que, por sua vez, constitui em um ato de comunicação.
      A partir do texto, é possível constatar que, grande parcela dos alunos que participam de cursos EaD, conseguem aprovação devido à trocas entre colegas e tutores, mostrando que, é através do diálogo que se produz o conhecimento. E, dentro dos AVA é que existe um "espaço onde as pessoas colaboram entre si, gerando conhecimento, é um espaço social de comunicação, que possibilita a ocorrência de diálogo". 
    Dessa forma, quando um AVA permite interações entre os próprios educandos e entre educandos e educadores é possível que ocorra o diálogo. Por isso é que devemos valorizar e utilizar muito os espaços oferecidos para essas trocas, sejam de forma síncrona, como nos chats, mas também, em outros momentos, de forma assíncrona, geralmente em fóruns, mas sempre, com a mediação do professor/tutor.
 
* Livro já mencionado em postagens anteriores.

domingo, 9 de maio de 2010

Renovar-se é preciso...

O artigo de Adriana Ferreira Boeira tratando sobre a utilização de blogs na educação, além de discutir sobre a utilização deste recurso ( ou seria estratégia?) na aprendizagem, coloca na pauta de discussões outro assunto relevante: a resistência de alguns professores em capacitar-se para o uso de NTics na educação.
Que fatores desencadeiam essa postura?
Seria a falta de incentivo à capacitação?
Falta de tempo hábil para que essa capacitação se processe?
O empedramento da capacidade de renovar-se?

São questões que gostaria de discutir nesse espaço...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

INTERAÇÃO???? O que significa???

Interação digital???
E a interação humana? Será que esquecemos dela??? Onde fica o contato pessoal? O toque? Sentimos falta?


Conforme a pesquisa realizada, não é fácil compreender o que significa o termo interação. Muitos meios utilizam o termo para designar coisas distintas, então, conforme Primo (1995), a interação é uma “ação entre”, no qual o foco se volta para a relação estabelecida entre os interagentes (que emana a própria ideia de interação), e não nas partes que compõe o sistema global. Porém, pesquisei a terminologia em um dicionário de psicologia (CALDERELLI, s/ano, p.401), que aborda a interação como “ação recíproca entre dois ou mais corpos, de tal maneira que a atividade de um está parcialmente determinada pela atividade do outro”, ora, esse conceito remete-se à Metáfora da Bola de Bilhar, no qual “dois indivíduos isolados decidem estabelecer uma relação ou um decide e o outro aceita. Ato voluntário, fruto de uma discussão pontual que se completa em sua própria realização”, ou seja, a interatividade se dá através do esquema EMISSOR – CANAL – RECEPTOR (SFEZ, 1992).

E para você??? O que compreender por este termo?

Espaço para discussão!!!!

A partir do livro de Alex Primo e da outras leituras baseadas em seu texto, a professora da disciplina propôs as seguintes questões para debate...
 Quais são as interações que podem contribuir de forma positiva e negativa na sala de aula? 



A interação mediada por computador pode potencializar o diálogo entre estudantes e professores?

Vamos utilizar este espaço para comentarmos sobre o assunto e discutirmos se realmente a interação mediada por computador, pode dar certo no contexto escolar...

quarta-feira, 5 de maio de 2010


Como estamos trabalhando muito com esta referência em nossas aulas, pensamos ser interessante trazer uma pequena introdução do livro.

LIVRO: INTERAÇÃO MEDIADA POR COMPUTADOR por Alex Primo

((parte da introdução))

O que é "interatividade"? Esta foi a pergunta que inicialmente motivou este livro. Muito além de uma aparente simplicidade, tal problema exige uma reflexão cautelosa, que coloque em revista até mesmo o que se pensa e se sabe sobre os processos de comunicação. A utilização dos conceitos e teorias da comunicação de massa pouco servem para esse debate. Não se quer, claro, menosprezar décadas de estudos rigorosos sobre os processos midiáticos. Mas se a interconexão na Internet permite ultrapassar diversas barreiras até então impostas pelos meios massivos, como estudar a interação mediada por computador com auxílio apenas das tradicionais senhas explicativas?

Mais informações através do site: http://www6.ufrgs.br/limc/livroimc/

sábado, 1 de maio de 2010

Boas Vindas...

Olá pessoal, sejam bem-vindos ao blog da disciplina Interação Mediada por Computador.

Esperamos que a gama de informações disponibilizadas e discutidas ao longo destas tês semanas, neste blog, sejam significativas e possam ser transformadas em conhecimento. Desejamos um bom diálogo para todos!

Giliane e Tarcila