Na abordagem construcionista cabe ao professor promover a aprendizagem do aluno para que este possa construir o conhecimento dentro de um ambiente que o desafie e o motive para a exploração, a reflexão, a depuração de idéias e descobertas. Antes de propor um plano que deverá ser resultado de um trabalho cooperativo dos que estão envolvidos na aprendizagem, o professor precisa conhecer as potencialidades de seus alunos e suas experiências anteriores. Além disso, o professor cria situações para usar o microcomputador como instrumento de cultura, para propiciar o pensar-com e o pensar-sobre-o-pensar e identificar o nível de desenvolvimento do aluno e seu estilo de pensar.
Ao mesmo tempo, o educador é um eterno aprendiz, que realiza uma "leitura" e uma reflexão sobre sua própria prática. O professor procura constantemente depurar a sua prática, o seu conhecimento. Sua atitude transforma-se em um modelo para o educando, uma vez que "vivencia e compartilha com os alunos a metodologia que está preconizando"(Valente, 1994:19)
Assim, o professor mediador procura reconhecer o momento propício de intervir para "promover o pensamento do sujeito e engajar-se com ele na implementação de seus projetos, compartilhando problemas, sem apontar soluções; respeitando os estilos de pensamento e interesses individuais; estimulando a formalização do processo empregado; ajudando assim o sujeito a entender, analizar, testar e corrigir os erros.
Como o próprio nome sugere, "mediador", é alguém que vai mediar no processo de ensino aprendizagem, no qual o aluno não será o receptor de todas as informações, mas ele será sujeito de sua própria aprendizagem, o professor dará esta "espaço" para o aluno buscar. E, quando houver necessidade, intervêm para auxiliar seu aluno.
ResponderExcluirEstá no momento de acabarmos com aquela ideia do professor transmissor de conhecimento e aluno receptor. Não! Agora ambos aprendem e crescem juntos, os pofessores dando espaço para os alunos, buscarem por si próprios novos conhecimentos.